Nesta quarta-feira, 3 de outubro, inicia no Vaticano o Sínodo dos Bispos com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Na véspera deste importante evento eclesial, foram publicados os nomes dos dois padres sinodais provenientes da China que participarão do evento

Fonte: vaticannews.va/pt

A expectativa para o Sínodo dos Bispos que se inicia nesta quarta-feira, 3 de outubro, é grande. O Sínodo dedicado aos jovens tem como tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Na tarde de hoje o Papa encontrará os sinodais para uma oração e uma saudação. Durante a Sessão inaugural, além das palavras do cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário-geral do Sínodo, serão ilustradas as linhas gerais do Instrumentum laboris pelo Relator Geral, cardeal Sergio Rocha e em seguida será feita a apresentação da primeira parte.

Dois padres sinodais da China

Este Sínodo contará com a participação de 267 padres sinodais. E pela primeira vez, depois da assinatura do acordo provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China, estarão presentes dois bispos da China continental. Os dois padres sinodais provenientes da China são Dom Giuseppe Guo Jincai, e Dom João Batista Yang Xiaoting. Dom Jincai é bispo de Chengde, da província de Hebei, nasceu em 27 de fevereiro de 1968, e foi ordenado bispo em 2010 e estudou Lyon. Enquanto que Dom Xiaoting é bispo de Yan’na, da província de Shaanxi, nasceu em 9 de abril de 1964 e foi ordenado bispo em 2010, fez doutorado em Teologia em Roma em 1999.

Os jovens no Sínodo

A XV Assembleia geral ordinária, terá sua conclusão em 28 de outubro, e contará com a participação de 34 jovens auditores, entre 18 e 29 anos. Trata-se do terceiro Sínodo convocado pelo Papa Francisco, e como explicou o cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, “segue a linha das Assembleias anteriores, percorrendo sempre o caminho para a renovação da Igreja e da sociedade a partir das próprias bases: a família e os jovens que garantem as futuras gerações”. A Igreja está pronta para se por “à escuta da voz, da sensibilidade e da fé dos jovens, mas também quer ouvir suas críticas e dúvidas”, disse Baldisseri. “O tema dos jovens é um desafio e a Igreja não tem medo de enfrentá-lo, mesmo que seja difícil e insidioso”.

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